quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Arcebispo de Medellín alerta para as chamadas missas de cura


“Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, hoje trazemos este esclarecedor anúncio do Arcebispo de Medellín sobre as ‘Missas de Cura e Libertação’ (ML)”



Medellín (Quinta-feira, 08-12-2011, Gaudium Press) O Arcebispo de Medellín, na Colômbia, Dom Ricardo Tobón Restrepo se dirigiu aos sacerdores, religiosos e fiéis, afirmando que a chamada "Missa de Cura" é um termo ambíguo, já que todas as Santas Missas "são curadoras".

Dom Ricardo refletiu sobre o tema em seu programa semanal, seguido de uma Carta Pastoral dirigida aos bispos das províncias eclesiásticas de Medellín e Santa Fé de Antioquia orientando que seus padres e religiosos para fornecer "algumas orientações sobre uma série de inciativas e fenômenos que tem sido propagados em algumas paróquias por parte de sacerdores e leigos que certamente apresentam aspectos e procedimentos que não estão em conformidade com a fé, com a liturgia e com a prática pastoral da Igreja Católica.

O Arcebispo de Medellín também exorta para que se evite este tipo de celebração para que não se prestem a "exploração da emoção, da necessidade de cura e da visão mágica das coisas que algumas pessoas podem ter. Sobretudo não se pode tolerar negociar sobre o sofrimento das pessoas".

Do mesmo modo, Dom Ricardo expressa sua preocupação sobre as denominadas "Missas de Cura" podendo haver a promoção de exorcismos, orações de libertação, unções e demais práticas que, nas palavras do Arcebispo, "alteram gravemente o sentido da vida sacramental da Igreja".

O prelado lembra ainda que desde sempre a Igreja tem rezado de maneira muito especial pela saúde dos enfermos, mas fica extremamente preocupada com a introdução de algumas formas de rezar, incluindo a liturgia, que busquem "pressionar a Deus para garantir aos que sofrem, que recebam a graça que suplicam", gerando "sérias confusões na comunidade, como a de atribuir a graça de Deus a pessoas, lugares, tempos e elementos particulares e exclusivos".

Finalmente Dom Ricardo Tobón Restrepo fez um chamado para que se celebre e aproveite "devidamente os sacramentos da Eucaristia, da Penitência e da Unção dos Enfermos", já que para "oficiar Missas em que se queira pedir de modo especial e particular a cura dos doentes, se requer permissão por escrito do Bispo e que, sobre elas, fica proibido receber qualquer tipo de oferta ou doação".

A Carta Pastoral estará disponível para os fiéis na Cúria Arquidiocesana de Medellín e nas paróquias.


Fonte: Gaudium Press

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Formatura da Penúltima Turma de Teologia 2011 - Campus Santana



Formatura da Penúltima Turma de Teologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - PUC - Campus Santana

As fotos encontram-se na seção do "Album de Fotos"

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Formatura da Última Turma de Teologia 2011 - Campus Ipiranga



Formatura da Última turma de Teologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - PUC - Campus Ipiranga

As fotos encontram-se na seção do "Album de Fotos"

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Caríssimos Colegas,
Graça e Paz.

Preciso encontrar urgentemente o representante de turma do primeiro ano de Teologia do Campus Santana.

Meu email é jorge.franca@gmail.com
Representante da Turma S-12

Convite para "Celebração Ecumênica do Advento"


sábado, 22 de outubro de 2011

LiturgiaII - VERBUM DOMINI - Palestra com o Bispo Dom Edmar Peron
















https://picasaweb.google.com/fome.fruto.da.injustica/VERBUMDOMINIPalestraComOBispoDomEdmarPeron#

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Homenagem póstumas ao Ex-Seminarista Paulo


















Que a sua alma e as almas de todos os fiéis que partiram, pela misericórdia de Deus, descansem em Paz.

Dá-lhe Senhor, Descanse eterno.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ESTÁGIO PASTORAL OBRIGATÓRIO - Campus Santana



ESTÁGIO PASTORAL OBRIGATÓRIO
CAMPUS SANTANA



ATENDIMENTO NORMAL AS QUARTA FEIRAS CF.ESTABELECIDO
Das 18h00 ás 19h00

ATENDIMENTO EXTRAORDINÁRIO
POR FAVOR, VERIFIQUEM CORRETAMENTE


Agosto
Quinta feira – 25/08 – 18h00


Setembro
Quinta feira 08/09 – 18h00
Terça feira 13/09 - 17h00

Outubro
Terça feira 04/10 – 17h00
Terça feira 11/10 – 17h00

Novembro
Terça feira 08/11 – 17h00
Quinta feira 17/11 – 18h00


São Paulo, 17 de agosto de 2011


Prof. Pe. José Bizon
Supervisor de Estágio

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Espelhos:

Sonhar é ir além do alcance de nossos pés. Quando embriagados pelas emoções ousamos acreditarmos na verdade no amor, na justiça e na paz.

Somos espelhos, que refletimos um doce e amargo viver, sentir-se isolado é algo perturbador não suportamos o silêncio, pois o mesmo estimula nosso raciocínio e quem disse que queremos raciocinar? Queremos nos deparar com a realidade nua e crua? Jamais. Quando descansamos somos assaltados por idéias que a muito pensávamos que já tínhamos esquecidos. Quando o silêncio se mostra presente corremos para ligar a televisão ou o rádio, fugimos do confronto existente entre nossa consciência de nossa realidade.

Ô cordeiro imolado saberias me dizer se conhecia esse destino? Hora seremos nós meros mortais fadados ao esquecimento, fadados a viver ciclos enigmáticos e místicos?

Hora não é esse o parecer dos pensadores, aonde eles queriam chegar com seus dilemas? Espelhos que refletem ilusões sempre as quais gostariam, imaginariam nunca as reais. Somos artistas de um único show, ensaiamos um único papel e sempre repetimos as mesmas falas. Espelhos que contemplam a luz, mas não a reflete, pois embaçados pelo orgulho. Somos cópias do que já fomos um dia, já amamos, choramos rimos, hoje apenas ousamos acreditar que ainda isso fazemos. Somos obrigados a mentir para nós mesmos a fim de que os outros também acreditem em nossas ilusões e assim alimente-nos com migalhas de emoções.

Quem tem amor próprio? Sábios são os que se isolam da multidão, pois não se enganam não se corrompem em pensamentos atos e omissões. Quantas vezes nos omitimos perante a nós mesmo? Somos fieis e nós? Somos livres?

Perguntas que nada respondem, incitações que nada modificam, apenas repousam em mais um espelho que refulge e se apaga.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma pequena contribuição de “Sustentabilidade”


Após a palestra sobre o tema da Sustentabilidade (quarta 25/Mai), refletimos os impactos que o martírio (ocorrido na véspera desta palestra) do casal agroextrativista José Claudio e Maria do Espírito Santo, em Marabá (PA). A defesa da área de 22 mil hectares de floresta na cidade de Nova Ipixuna e das 500 famílias vivem da coleta de castanhas e andiroba das árvores para produção de óleos e outros produtos, custou-lhes a vida, diante da exploração ilegal de interesses de madeireiros e carvoeiros.

Numa visão teológica “sustentável”, podemos caracterizar que este casal é um exemplo de “Cristãos Anônimos” que a constituição Lumen Gentium declara, santos que estão inscritos no coração de Deus por terem entregue suas vidas na luta pela manutenção da Vida e da Criação divina. Este casal se equipara aos que, sem conhecer a doutrina e a comunidade cristã, se assemelha aos santos de Deus por seguirem, coerentemente, o impulso que Deus colocou em seus corações, ao defender a Vida e toda a Obra da Criação do Senhor.

Na história, observamos movimentos pendulares, entre opressão e ditaduras centralizadoras constrastando com movimentos de maior liberdade e democracia. A sociedade, de um modo geral, parece estar voltando sua atenção aos valores fundamentais perdidos nos tempos do neoliberalismo:

a ética nos mais diversos aspectos da vida profissional, social e política; o valor do matrimônio e da família estruturadamente estável; o resgate de ações ascéticas e de condutas de castidade tradicional nas questões da sexualidade e afetividade; enfim, parece que muitos se cansaram de viverem sem um “sentido verdadeiro”, frustrados com a busca desenfreada por riqueza e poder, conforto e prazer. Parece que as pessoas estão se voltando ao lado mais espiritualizado de sua existência, muitos, a seu próprio modo; outros, regressando à Instituição religiosa em que foi iniciado, ou que melhor lhe influenciou.

Quando refletimos que “Deus perdoa, sempre; o Homem perdoa, em condições; mas a Natureza, não perdoa nunca!”, percebemos esta enorme responsabilidade que todos nós temos em relação à Obra da Criação de Deus. Somos parte dela, formamos um ciclo simbiótico fundamental, sem lhe ser inferiores ou superiores: dependemos mutuamente de equilíbrio para nos sustentar!

Nesta questão sustentável, cada dia mais, não podemos nos calar diante de uma pessoa que lava a calçada com mangueira, de lixo que são jogados sem separação, tanto quanto uma pessoa que é injustiçada ou que tem seus direitos defraudados por poderosos e opressores!

Que o Espírito Santo de Deus nos capacite no dom da sabedoria e da fortaleza para enfrentar estes (e tantos outros) desafios teológicos que a atualidade nos propõe!

Um abraço a todos!

Por Marcos Akira Saito (4º ano de Teologia)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Semana Teológica: Desafios Contemporâneos à Teologia

Semana Teológica: Desafios Contemporâneos à Teologia
Inscrição online:
http://www.pucsp.br/semanateologica/inscricoes_online.html

P.s:
As fotos da Jornada Teológica estão sendo postadas no nosso album. Veja na seção Album ou Links.

domingo, 1 de maio de 2011

Não se pode falar de Deus sem um prévio silêncio interior:

Ícones do mistério:

A experiência de Deus.

Façamos o homem (“varão e mulher os fez...”) segundo (nossa) imagem [..] e semelhança[...] Gn 1,26

Se analisarmos mais profundamente essa frase podemos concluir que o caminho a conhecer Deus não se não o caminho de conhecermo-nos a nós mesmos. Pois Deus nós faz a sua imagem e semelhança, mas também Deus é a imagem e semelhança dos seres humanos.

Isso podemos deduzir a partir do reconhecimento que inúmeras religiões tem desse processo de auto-conhecimento, para assim conseguir realizar uma experiência verdadeiramente mística, o deixar-se inundar na alma de Deus e com ela formar-se apenas uma. Não confundimos aqui essa experiência (mística) como um querer racional de encontrar a Deus, pois essa forma racional de encontrar Deus está fadada ao fracasso como nós mesmo já sabemos e o próprio texto nos remete “queres vós ser como Deuses”?(Gn 3,5) eis que o próprio orgulho do ser humano em “ser com deus” faz com que ele seja expulso do paraíso.

Pg. 12

Para saber algo de Deus é preciso conhecer o ser humano, assim como para crer em Deus é preciso crer em nós mesmos. “quem se conhece a si mesmo conhece a Deus”, diz Clemente de Alexandria.

Quem conhece Deus conhece todas as coisas, pois em Deus “vivemos. Nos movemos e somos” (At 17, 28).

Pg. 14

De Deus só se pode falar propriamente em vocativo, na invocação desde o fundo da alma, onde o mistério habita como hóspede discreto e invisível no escondido. Tudo o mais é idolatria (Mt 6, 6-7).

A trindade nos diga que Deus é relação (se fosse “substancia” seria triteísmo), e que nessa relação entramos também nós e o cosmo.

Pg. 15

Não só a criação é novidade constante, mas também o “Deus vivo” (expressão recorrente na escritura cristã) é sempre novo para nós, que somos (ainda) temporais.

O ícone não é subjetivo, pois não é uma fantasia individual. Nem exclusivamente objetivo, pois requer que o vejamos como tal símbolo.

Pg. 16

Resumindo, o ícone é uma epifania do invisível, porém para que se veja o invisível é preciso ter aberto o olho da fé, que nos permite a todos ver se o mantemos puro. A fé, á diferença da crença, é uma invariável humana.

Pg. 17

O último véu não se pode des-velar, porque, ao mesmo tempo que se revela, também vela, posto que a Deus ninguém viu (Jo 1,18). Tal é o mistério divino (Mt 11,25; Lc 10, 21). O autentico ícone é transparente, invisível, mas bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus (Mt 5,8) = a guardem silêncio.

Pg. 20

Não há experiência possível de Deus, pelo menos no sentido monoteísta da palavra. Muitas vezes se aprisionou a Deus pretendeu-se apreendê-lo, seria a expressão acadêmica em nossa contingencia a criaturabilidade.

Tampouco há experiência de Deus para si (genitivo subjetivo). Em Deus não cabe o genitivo, posto que não adiantaria nada o que á é. Este mesmo verbo --- ser----- é inapropriado.

Pg. 29

A experiência da humanidade, através da oralidade e da escrita nomeia e entende Deus como símbolo, como nome, não como conceito. A origem sânscrita da palavra “Deus”, dyau (dia), sugere o brilhante, a luz, a divindade (como no grego Theos). A luz permite ver e dar vida. Não sem motivo o sol é aceito universalmente também no catolicismo, como um dos símbolos divinos.

Pg. 31

Não se pode falar de Deus sem um prévio silêncio interior:

Pg. 33

O discurso sobre Deu é radicalmente distinto de qualquer outro discurso sobre qualquer outra coisa, porque Deus não é uma coisa. Seria, então, um mero ídolo.

Pg. 34

Não há parâmetros adequados que nos permitam falar do “funcionamento” desta realidade a que chamamos “Deus”. O discurso sobre Deus é único, portanto, incomparável a todas as demais linguagens humanas. E irredutível a qualquer outro discurso.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Projetor multimídia em discussão

É cada vez mais frequente o uso de projetor multimídia nas celebrações. Mais do que se adequar à modernidade e utilizar de forma positiva esses meios de comunicação, a questão é saber até que ponto o equipamento não fere o aspecto teológico-litúrgico das celebrações.

Para contribuir com esse debate, nós, graduandos em Teologia, somos impelidos a nos posicionar e opinar sobre a correta utilização desse meio e de outros que acabam adentrando no espaço celebrativo das comunidades e Paróquias.

O texto que segue foi retirado do site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e será um dos elementos norteadores dessa discussão. Faça sua parte e opine...

Clique e leia: "O uso do projetor multimídia na Liturgia"